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O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O HPV (PAPILOMAVÍRUS)

O que é? Incubação
Como saber se é portador? Contaminação
Quais os perigos? Prevenção
Tratamento Outras informações

 

O que é HPV?

É o nome de uma família de vírus (mais de 70 subtípos já identificados) responsável pela doença sexualmente transmissível hoje mais comum em todo mundo e diretamente relacionada a alguns tipos de câncer ginecológico.


Lesão de alto grau com características de infecção ativa pelo HPV (Neoplasi intra-epitelial cervical grau 3).


Incubação

Variável. A média é de um a três mêses, mas há casos que demoram alguns anos para se manifestar.

Pessoas com enfraquecimento no sistema imunológico (tabagismo, gripe forte, fase de estresse excessivo, gravidez, uso de corticóide e portadores do HIV) podem ter uma incubação mais curta e um crescimento mais rápido das lesões.


Como a pessoa sabe que está com o vírus?

Com alteração visível
Pequenas lesões em forma de verruga na região genital (pênis,vagina,colo do útero), é o condiloma ou "crista de galo".

Sem alterações visíveis
Só o médico pode avaliar com o auxílio de coloração artificial, exame microscópico (colposcopia) e análise de células


Colposcopia de um caso de infecção cervical por HPV.
Lesão aceto-branca e microcapilar.


Esfregaço de colo uterino exibindo coilócitos (células da infecção ativa por HPV).
Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau.

A maioria das mulheres não tem sintomas; algumas sentem coceira na parte externa da vagina (vulva) e dor discreta durante a relação sexual.


Como as pessoas se contaminam?

  • 95% Transmissão sexual (em qualquer forma de contato sexual mesmo quando não ocorre penetração
  • 5% Contaminação indireta (pelo uso de roupas íntimas, toalha e sabonete de pessoa contaminada).

Quais os perigos?

  • Parceiros podem se contaminar durante o ato sexual.
  • Mulheres grávidas podem transmitir para seus filhos no momento do parto.
  • Alguns subtipos do HPV estão relacionados ao aparecimento do câncer de vulva e de colo do útero.

Como prevenir?

  • Colocar o preservativo no início da atividade sexual.
  • Não se deve usar a camisinha apenas no momento da penetração.
  • Seguir medidas de higiene pessoal após a relação .
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal como calcinha, cueca, biquini, toalha e sabonete.
  • Visitar anualmente ou semestralmente o ginecologista para avaliação-raspado e análise de células do colo uterino, vagina , vulva e exame microscópico dessas regiões.
  • O homem também pode ter lesões imperceptíveis e também precisa fazer exames específicos (peniscopia e estudo celular genital). Por isso é interessante que a investigação masculina seja anual.

Como tratar?

  • Quanto mais cedo for feito o tratamento, menores as complicações e as chances de recidiva (volta da lesão).
  • O parceiro deve sempre ser tratado ao mesmo tempo.
  • O casal deve usar preservativo nos seis primeiros meses após o começo do tratamento.
  • Após a cura, a mulher deve fazer seguimento trimestral com o ginecologista por um ano.
  • O tipo do tratamento depende da forma, do tamanho e da localização das lesões.
  • Existem várias possibilidades:
    - "Queimar"a lesão com produtos cáusticos.
    - Remoção cirúrgica.
    - Crio ou eletrocauterização.
    - Uso do laser ou da cirurgia de alta frequência.
    - Uso de cremes citostáticos que impedem a proliferação dos vírus.
    - O tratamento dura no mínimo 3 meses.

Outras Informações

Um fato que preocupa os médicos nessa nova "epidemia" viral é que alguns subtipos do HPV (há 70 identificados) estão diretamente relacionados ao aparecimento de lesões cancerosas e pré-cancerosas no colo do útero e na vulva.

O Papanicolaou e a colposcopia identificam lesões no colo do útero. Alterações na vulva são detectadas através do raspado de células dessa região e da vulvoscopia (exame feito com soluções específicas diretamente na vulva). Caso a colposcopia ou a biópsia sejam negativas torna-se necessário a repetição do exame citológico.


Lesão de baixo grau com características de infecção
ativa pelo HPV (Neoplasia intra-epitelial cervical grau 1)

Uma biópsia (retirada cirúrgica de um pequeno fragmento da área comprometida) deve ser realizada nas lesões suspeitas. Quanto mais cedo for detectada a alteração, mais simples é o tratamento.

Hoje existem métodos para saber qual o subtipo de HPV que causou lesões na mulher. Técnicas como a hibridização molecular "in situ" ou por captura híbrida e a reação de cadeia de polimerase permitem identificar o DNA do vírus e fazer sua tipagem, pois alguns subtipos são mais cancerígenos que outros. Estes exames estão indicados em casos específicos.

Os homens também estão na mira do HPV. Existe uma espécie de epidemia entre os homens. A maioria não tem lesão visível e não apresenta sintomas. Estudo realizado na Unicamp em 1992, apontou que cerca de 70% dos parceiros de mulheres portadoras de condiloma tinha algum tipo de lesão do pênis causada pelo vírus. Cerca de 86% dos parceiros possuem o vírus na região genital de forma atípica, ou seja assintomática (o paciente não sabe que tem o vírus e às vezes o tem há muitos anos sem ter conhecimento). A principal via de contaminação é a sexual. Só um especialista pode localizar essas alterações com o auxílio de técnicas de coloração específica e uso de microscópio (peniscopia). Poucos pacientes masculinos chegam ao médico por conta própria. Em geral, a mulher que faz acompanhamento regular com o ginecologista descobre a alteração e passa a insistir com o marido para que ele procure o especialista. Os homens que chegam nos consultórios ou laboratórios são aqueles que percebem lesões em forma de verruga na região genital. Um dos sintomas indiretos, não específicos, da infecção masculina subclínica é a irritação frequente do pênis, principalmente após as relações sexuais, o aparecimento de coceira associado ou não a uma irritação semelhante a brotoeja.

Uma cuidadosa investigação deve ser feita pelo médico procurando o HPV em outros locais. Não é raro achar áreas de contaminação na bolsa escrotal, virilha e na região ao redor do ânus (mesmo em homens que não têm comportamento homossexual). A infecção oral pelo vírus também é possível quando o paciente tem prática frequente de sexo oral. Manipular uma área contaminada pode espalhar o vírus para o resto do corpo. Sabonetes e calções podem transmitir a doença.

O tratamento é feito com um creme que impede o crescimento do vírus (citostáticos) no caso das alterações microscópicas ou pode passar pela destruição das lesões visíveis com substâncias cáusticas, laser ou com bisturi de alta frequência.

Uma cuidadosa investigação feminina também deve ser feita pois o vírus pode infectar vários locais não só do colo uterino, como da vagina, vulvar, períneo, anoretal e oral.

ESTAS SÃO AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SUA COMPREENÇÃO SOBRE A INFECÇÃO PELO HPV. PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS CONSULTE O SEU MÉDICO.



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Última Revisão: 21 Setembro 1999.

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